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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Há 40 anos o craque Henágio deixava o João Hora para virar lenda em Pernambuco

 

Após a histórica campanha do Sergipe no Brasileiro de 1983, vários clubes de fora do estado passaram a sondar os destaques daquele timaço do Mais Querido. Os jornais sergipanos noticiavam a cada dia o assédio de clubes como Flamengo, Botafogo, Sport, Santa Cruz e Inter de Limeira aos craques Valença, Luís Carlos Bossanova e, principalmente, Henágio.

Henágio durante uma partida do Brasileiro de 1983. (Foto: Jornal da Cidade).

domingo, 16 de abril de 2023

Entrevista do Jornal da Cidade com o craque Henágio em abril de 1983

 

Entrevista feita pelo Jornal da Cidade com o craque Henágio em 15 de abril de 1983. Na ocasião, a grande promessa rubra estava em negociações contratuais com o Club Sportivo Sergipe após ótimas atuações no Brasileiro de 1983. Além disso, grandes clubes do país estavam interessados na sua contratação, como o caso da dupla Sport e Santa Cruz que brigavam nos bastidores para ficar com o passe do craque. No final, o Tricolor do Arruda acabou ganhando essa disputa e Henágio continuou a encantar os gramados do país. 

Segue a seguir a transcrição dessa entrevista.  

 

Ilustração: Lorenzo Henriques.



quinta-feira, 31 de maio de 2018

HENÁGIO, O CRAQUE ETERNO


Por Gustavo Tenório.

Sabe aquele grande jogador que a sua idade não lhe permitiu ver em campo? Aquele que se origina de uma pergunta natural a ser feita a seu pai: “qual foi o maior jogador que o senhor viu jogar?”. Meu velho nasceu em 1964, num pequeno povoado de Japoatã chamado Poxim. Aos 11 anos de idade, mudou-se para Aracaju, em 1976, às vésperas dos seus 12 anos. Morou ora no Getúlio Vargas, ora no Siqueira Campos. Desde os tempos de roça acompanhava o Gipão no bom e velho radinho, essa invenção que conectou o Brasil aos Brasis profundos, muitos deles esquecidos.

Meu pai chegou ao Batistão em tempos em que o nosso rival se sagrou campeão, sendo sucedido por uma sequência fatigante de títulos do Itabaiana. Era o final da década de 1970. O Itabaiana conquistou um penta campeonato ininterrupto de 1978 a 1982 (dividindo este último conosco), dois deles sobre o Vermelhinho. O cenário não era nada bom. “Havia um centroavante muito bom no Gipão: Dão! Mas não conseguiu conquistar nada com o Sergipe”, costuma me dizer num tom frustrado.

  E o Sergipe, heim!? Por Gustavo Tenório Num sábado qualquer, em um povoado de Japoatã, durante uma confraternização familiar, me deparei...