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sábado, 4 de julho de 2020

DA FUNDIÇÃO AO ARIBÉ: o início da construção do Estádio João Hora

(Gazeta de Sergipe, ed. 13/07/1963)
Por Davi Tenório  

Ao longo de seis décadas, a Rua da Frente, hoje avenida Ivo do Prado, foi um relevante ponto de desportistas aracajuanos. Era então um hábito constante a presença de atletas a beira do Rio Sergipe que praticavam remo em suas águas, assim como jogadores de futebol dando voltas pelos quarteirões em treinos físicos e até mesmo maratonistas que se preparavam para as seletivas da São Silvestre. Isso ocorria devido à localização das sedes das veteranas agremiações Cotinguiba e Sergipe, que foram erguidas no final do logradouro. Os dois clubes eram verdadeiros marcos urbanísticos do antigo bairro da Fundição, hoje conhecido como São José. Os finais de semana tornavam-se agitados com as competições realizadas pelas duas agremiações, além dos saudosos bailes de Carnaval.
A histórica sede do Club Sportivo Sergipe na Rua da Frente (Acervo Dida Araújo).

terça-feira, 2 de julho de 2019

“Cinquentanos do Batistão” – O Estádio de Aracaju: o antigo palco principal do futebol da cidade demolido para a construção do Batistão

Por Davi Tenório


            No mês que comemoramos o “cinquentanos” do Batistão, o Almanaque do Gipão inicia uma série de postagens sobre a história do Colosso da Praia e sua relação com o Club do Povo. Nosso pontapé inicial é dado com uma breve história sobre o palco antecessor ao Templo Maior do futebol sergipano, erguido e demolido no mesmo local do estádio aniversariante.

O grande público que encheu o estádio para acompanhar a partida entre o Sergipe e o Vasco da Gama-RJ

            A cidade de Aracaju é uma verdadeira metamorfose geográfica. Há atualmente poucos resquícios dos vastos mangues, restingas e dunas que dominavam a paisagem da cidade. O aracajuano mais jovem que passa pela avenida Pedro Valadares não imagina que há três décadas o pequeno mangue do Tramandaí se estendia pela vasta área dominada pelos condomínios nobres da região, que despejam seus esgotos na espremida área de preservação ambiental. Esse mesmo jovem também mal sabe que a poucos metros, havia uma área predominada por dunas e restingas, na qual era comum encontrar uma pequeno arbusto que batizava a região conhecida como Gragerú. Tão pouco os mais velhos recordam que em Aracaju, há mais de cinco décadas, era preciso passar pela antiga rua do “Caga em Pé” (atual Campo do Brito)[1], atentos ao caminho repleto de Cansanção, para chegar ao principal estádio de futebol. No entanto, não havia nada parecido com o atual estádio, nem mesmo o seu nome. Tratava-se do Estádio de Aracaju. 

  E o Sergipe, heim!? Por Gustavo Tenório Num sábado qualquer, em um povoado de Japoatã, durante uma confraternização familiar, me deparei...