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domingo, 16 de abril de 2023

Entrevista do Jornal da Cidade com o craque Henágio em abril de 1983

 

Entrevista feita pelo Jornal da Cidade com o craque Henágio em 15 de abril de 1983. Na ocasião, a grande promessa rubra estava em negociações contratuais com o Club Sportivo Sergipe após ótimas atuações no Brasileiro de 1983. Além disso, grandes clubes do país estavam interessados na sua contratação, como o caso da dupla Sport e Santa Cruz que brigavam nos bastidores para ficar com o passe do craque. No final, o Tricolor do Arruda acabou ganhando essa disputa e Henágio continuou a encantar os gramados do país. 

Segue a seguir a transcrição dessa entrevista.  

 

Ilustração: Lorenzo Henriques.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Entrevista com Massu - O Capitão do 1º título sergipano do C.S.Sergipe

Entrevista com Massu, capitão do Club Sportivo Sergipe e da Seleção Sergipana durante a década de 1920 e início da década de 1930 para o Correio de Aracaju, publicada no dia 24 de outubro de 1939.

Transcrição feita por Davi Tenório através da edição digitalizada encontrada no sítio eletrônico: Jornais de Sergipe: Correio de Aracaju (ufs.br)

 

Massu, “half” esquerdo da velha guarda do Sergipe relembra os áureos tempos do futebol Sergipano.

Não deixa de constituir um acontecimento interessante, relembrarem-se fatos vividos em épocas passadas, fazendo o nosso espírito sobrepairar retrospectivamente, trazendo-nos à mente em uma nota de tristeza e saudade, os velhos tempos que não mais voltam. No esporte, principalmente, essa curiosidade natural assume aspecto duplamente interessante pelas várias mutações do tempo.

Maximino Silva, ou “Massú”, como é conhecido, foi uma das maiores glórias do nosso futebol, sendo ainda hoje lembrado com simpatia, como um exemplo de disciplina, cavalheirismo e educação esportiva e social. Seria, pois, interessante entrevistar o antigo jogador que dedicou todo o seu ardor na defesa da gloriosa bandeira do “C.S.Sergipe”. Não pensem os leitores, por nos referir ao passado, que vamos encontrar um velhinho de cachimbo à boca, olhos lacrimejantes a carpir saudoso, recordando os áureos tempos que se passaram. Absolutamente! Massu conta atualmente com 34 anos de idade, em plena juventude, portanto, e desenvolvendo sua atividade com dinamismo no Posto de Lubrificação (ilegível). A nossa reportagem foi feliz encontrando em Massu a melhor boa vontade em atender-nos. Abordado, o antigo crack começou logo a desfiar o infindo rosário da sua brilhante, vitoriosa e exemplar carreira esportiva:

 



Detalhe para os uniformes dos jogadores na década de 1920, período em que Massu iniciou sua carreira. Infelizmente, não temos a relação dos nomes desses atletas. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Entrevista com Antônio Matos, ex-presidente do Club Sportivo Sergipe na década de 1960

Hoje, dia 6 de dezembro de 2021, recebemos a triste notícia do falecimento do colorado apaixonado Antônio Matos. Além de torcedor, Antônio foi presidente do Club Sportivo Sergipe e exerceu outros cargos na diretoria executiva e no conselho deliberativo. Tivemos a honra de entrevistá-lo, com a ajuda de Antônio Filho que nos deu essa oportunidade de bater um rápido papo com o seu pai. Dentre os assuntos da conversa, destaca-se o início da construção do Estádio João Hora de Oliveira, que Antônio se orgulha de ter batido a pedra fundamental da construção, o título sergipano de 1964, os craques Elcy e Robertinho, assim como a destituição de Robério Garcia da Presidência da FSD após o Golpe de 1964. Confira a nossa conversa!

terça-feira, 3 de agosto de 2021

ÍDOLOS DO PASSADO: AYLTON ROCHA

Seu nome é Aylton e seus sobrenomes 'Naninho' e 'Zé Pequeno'". O Almanaque do Gipão tem a honra de apresentar toda a classe e a elegância de um dos maiores jogadores do futebol sergipano: Aylton Rocha. Nascido em Abreu e Lima – PE, no dia 03 de Agosto de 1939, Aylton Rocha de Souza foi um grande cabeça de área que encantou os torcedores pelos gramados de Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe. Justamente pelo Mais Querido que o craque, dono da camisa número quatro e da faixa de capitão, tornou-se um dos principais nomes do nosso futebol, seja por ter formado o lendário trio de meio de campo com Naninho e Zé Pequeno, seja pelo tricampeonato conquistado com o manto rubro. Além disso, Aylton Rocha desempenhou grandes trabalhos como técnico de futebol em nosso estado, terra essa em que se apaixonou e até hoje vive com seus 81 anos bem vividos.

(Foto: Gazeta de Sergipe)

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Um papo com o Almanaque: entrevista com o goleiro Marcão

 

A História Rubra é escrita de forma constante e ininterrupta. Nem sempre nos tocamos quanto às peculiaridades do momento atual. Sem sombras de dúvidas, o ano de 2020 já está marcado como um dos mais desafiantes da história humana. Quando observamos o mundo esportivo, notam-se os casos de inúmeros atletas e demais profissionais que se arriscam em meio às incertezas e adversidades desse contexto. Já quando analisamos o que se passou no Club Sportivo Sergipe neste ano atípico, recordamos com orgulho a força que o Mais Querido apresentou para remar em águas revoltas e ultrapassar gigantes desafios. Não poderíamos, assim, deixar de registrar mais um capítulo da epopeia rubra. Não falaremos agora de títulos, mas de uma etapa de um processo de reinvenção do nosso clube diante de inúmeros obstáculos. Há muito que melhorar, mas neste capítulo inicial provamos que o Sergipe nunca estará abatido. 

 Por Davi Tenório

Foto: Wendell Rezende/O Mandacaru


Sendo assim, nós do Almanaque do Gipão aproveitamos para conversar um pouco com o capitão dessa equipe que enfrentou um dos maiores desafios da História Rubra, o goleiro Marcão. Após uma marcante passagem no ano de 2012, quando operou verdadeiros milagres na arrancada que nos livrou de uma tragédia no estadual, o nosso paredão voltou a vestir a camisa rubra para ser um dos líderes em um momento de reconstrução do Mais Querido. Diante das maiores adversidades, o nosso capitão jamais abriu mão do nosso clube. Além de grandes atuações que o consagraram como Craque do Campeonato, Marcão demonstrou espírito de liderança e de união no grupo. Conheça agora um pouco dessa história. 

segunda-feira, 18 de maio de 2020

ÍDOLOS DO PASSADO: ELENILSON

Dando sequência à sessão de entrevistas com personagens fundamentais para a História do Mais Querido, o Almanaque do Gipão bateu um papo com Elenilson, um dos maiores meias do futebol sergipano, detentor de um currículo invejável: 9 títulos sergipanos na carreira, sendo 5 como jogador. O nosso ídolo, filho do grande desportista e ex-jogador do Sergipe Oswaldo Alemão, relembra seus dias no Mundão do João Hora, as conquistas do hexacampeonato e a difícil carreira de treinador. 

Elenilson ergue a Taça de Campeão Sergipano de 1991 no meio da massa colorada (Foto: Gazeta de Sergipe)

AG - Como iniciou sua vida nos gramados?
Elenilson - Como todo garoto que sonha em ser jogador profissional, comecei numa escolinha chamada 21 de Abril do saudoso Major Naldo. Posteriormente, joguei nas categorias de base do Cotinguiba com o prof. Hélio Pacheco. No ano seguinte houve uma troca entre 2 jogadores dos amadores do Cotinguiba e do Sergipe, sendo levado por este último.

domingo, 10 de maio de 2020

ÍDOLOS DO PASSADO: DELMAR

Como forma de resgatar os feitos rubros do passado e aproximar a memória de quem tanto fez pelo clube com o presente, inauguramos a sessão de entrevistas com personagens fundamentais para a História do Mais Querido. Iniciamos a série de entrevistas com o craque Delmar. Nascido em Aracaju no dia 9 de agosto de 1934, aos 85 anos e em ótima forma, o nosso ídolo relembra a grande conquista da Taça Dinho Melo, o futebol da sua época e como era ser um ala ofensivo nos anos 1960, algo então inovador.


Um grande escrete colorado do início da década de 1960. Em pé: Brasilino, Delmar, Gilton, Edgar, Jorge e Madureira. Agachados: Nilson Barros, Jorgival, Luiz Manuel, Niltinho e Bel.

AG - Como começou a carreira futebolística? 
Delmar - Eu jogava bola na Baixa Fria, onde hoje é o IFS, tud oali era campo. Um dia, no ano de1957, um jogador e observador de talentos chamado Naldo me viu jogar e me levou para o Olímpico,o Leão da Caserna. Lá, fui treinado pelo Wellington Elias, o diabinho, que me colocou como extremo esquerda, mesmo sendo destro. Na estreia fiz um gol contra o Vasco. Em seguida, Wellington se afastou da vida de técnico,assumindo o lugar o João Gomes que me colocou como zagueiro direito, hoje em dia ala. 

  E o Sergipe, heim!? Por Gustavo Tenório Num sábado qualquer, em um povoado de Japoatã, durante uma confraternização familiar, me deparei...