segunda-feira, 23 de abril de 2018

DONA GISÉLIA 1X0 RESTO DO MUNDO



Existe um indiscutível patrimônio imaterial do Club Sportivo Sergipe: Dona Gisélia! Mas imaterial!? Sim, por suposto! Não se trata de mais uma espécime de homo sapiens sapiens rubrus. É muito mais do que isso.
Foi um dia chuvoso o da estreia do Gipão no campeonato brasileiro da série D 2018. Aquele dia digno de ficar em casa tomando um cafezinho e lendo um livro, ou fazendo qualquer outra coisa que desse na telha – mas que fosse dentro de casa, claro. Não para Dona Gisélia e um milhar de torcedores irredutíveis que empurraram o Vermelhinho em mais uma partida.



Aliás, Dona Gisélia recusou-se a sentar sob a marquise das cadeiras vermelhas para se proteger da chuva. Sua fidelidade, diga-se, não é feita de açúcar. Ficou no mesmo lugar onde costumeiramente assiste aos jogos do seu grande amor, ali entre os setores 02 e 03. Confesso que me espremi na cobertura do meio do campo – em minha defesa, uma crise asmática ainda assolava meus pobres pulmões (juro!).

domingo, 22 de abril de 2018

No início menosprezado, no desfecho celebrado. O primeiro passo para o Hexa.



No embalo da conquista do Campeonato Sergipano do Centenário, o Almanaque do Gipão relembra uma das mais marcantes conquistas dO Mais Querido: o Estadual de 1991, o primeiro da série do Hexa.




Épocas de vacas magras não são incomuns nos grandes clubes do futebol brasileiro. O Club Sportivo Sergipe em sua história centenária não fugiu dessa risca. Durante o final da década de 1980, o Vermelhinho não apresentava uma situação que favorecesse grandes investimentos em contratações badaladas, o que fez os seus dirigentes priorizassem as categorias de base do clube. A fórmula por pouco não resultou na conquista do campeonato de 1988, para alguns não alcançada devido à lesão da revelação Baianinho na reta final do certame. No ano seguinte, com a base de jovens atletas liderada pelo experiente artilheiro Celso Mendes, o Sergipe levantou a taça de campeão de 1989.
Muitos acreditavam que o primoroso trabalho de base, sob os devidos cuidados do saudoso Geraldo Oliveira, encaixaria a sequência no ano seguinte. Infelizmente, as ambições coloradas não foram concretizadas, ao passo de pairar novamente dúvidas e descrenças no Mundão do João Hora. Com o maior rival despontando como favorito ao bicampeonato, o Sergipe realizou uma tímida preparação para o Sergipano de 1991, acreditando mais uma vez na manutenção das jovens promessas. Apesar da empolgante goleada por 5 a 0 sobre o União de Propriá na estreia, o time comandado pelo técnico Mitermayer Chagas não venceu o primeiro turno e o quadrangular do estadual, os quais foram vencidos pela equipe do Bairro Industrial, e após uma derrota para o Lagarto, a crise se intensificou no João Hora, a qual culminou na queda do treinador.

Zé Pequeno: o Príncipe do Futebol Sergipano

  Por Davi Tenório Zé Pequeno, o Príncipe do Futebol Sergipano. 1967. No dia 13 de julho de 2023 o futebol sergipano perdeu um dos seus ...