quarta-feira, 22 de abril de 2020

Arquibancada: substantivo feminino

Nas arquibancadas do Batistão, é possível identificar uma bandeira peculiar, que registra uma torcedora colorada solitária, em meio a várias bandeiras hasteadas por homens. Com os dizeres "Comando Feminino", a bandeira chama a atenção tanto quanto a presença de mulheres na bateria da Torcida Esquadrão Colorado (TEC). Função tradicionalmente exercida por homens, tocar na bateria é um cargo de luxo, e muitas torcidas organizadas ainda proíbem mulheres nesse posto. O Comando Feminino conquistou esse e outros espaços na maior torcida organizada do time sergipano.
Por Beatriz Barreto 

(Reprodução: Facebook)

Sabemos que poucos universos são tão excludentes quanto o do futebol. Apesar de proclamado “esporte do povo”, o futebol ainda carrega suas raízes extremamente machista, homofóbica e elitista. Nesse contexto, aqueles que têm sido, historicamente, excluídos do símbolo nacional, procuram brechas nessa estrutura já tão consolidada. Subtraídas em todos os níveis, as mulheres têm buscado alguma equidade em campo, e as torcidas organizadas femininas são um exemplo disso, tornando-se uma nova tendência em diversos times do país.

Manifestação das torcedoras do Comando Feminino da TEC
 em um Clássico de 2020 ( Reprodução Facebook)

terça-feira, 21 de abril de 2020

Para ler na Quarentena: Almanaque do Gipão 2ª Edição [GRATUITO]

A saudade da bola rolando nos gramados cresce a cada dia durante a grave crise sanitária pela qual o mundo passa. Pensando nisso, nós do Almanaque do Gipão resolvemos disponibilizar gratuitamente a 2ª Edição da nossa Revista/Fanzine para download em nossso blog! 

A leitura é uma ferramenta fundamental nesse período tão incomum e dificultoso para muitos, é, por exemplo, uma boa aliada contra a ansiedade. Aliás, podemos aproveitar o momento para criarmos novos hábitos ou aprimorá-los. Sendo assim, aproveite a oportunidade para conhecer um pouco desse nosso trabalho e, principalmente, inteirar-se sobre a História e a Cultura Colorada! 

Nesta edição, contamos um pouco sobre as primeiras conquistas que nos levaram ao hexacampeonato sergipano na década de 1990. Aproveitamos para contar a história de personagens relevantes do período como o artilheiro Rocha, o professor Geraldão e o meia Elenilson, que bateu um papo descontraído com a nossa equipe. Não poderíamos deixar de abordar o nosso mais valoroso patrimônio, a massa colorada, em uma matéria exclusiva com a principal torcida feminina do Sergipe e uma crônica sobre a força popular do Gigante Rubro. 


 Todas as matérias foram baseadas em farta pesquisa em acervos públicos como o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a Universidade Federal de Sergipe e a Biblioteca Nacional. Também contamos com os relatos ouvidos em entrevistas com personagens testemunhas dos fatos narrados.





Zé Pequeno: o Príncipe do Futebol Sergipano

  Por Davi Tenório Zé Pequeno, o Príncipe do Futebol Sergipano. 1967. No dia 13 de julho de 2023 o futebol sergipano perdeu um dos seus ...