domingo, 9 de junho de 2019

EM QUE PONTO PARAMOS?


Por Gustavo Tenório

Mais um ano e nada muda: campeonato sergipano em seu revezamento de sucesso e de tragédia (desta vez, uma tragédia anunciada); copa do nordeste com uma única vitória em meio a um sem fim de derrotas vexatórias; copa do Brasil e a eliminação relâmpago de sempre; e a velha ilusão de um acesso no campeonato brasileiro da série D, em que sequer passamos da primeira fase. Já viu esse filme? Eu já. A torcida rubra também já. Ano após ano, uma sina insistente, interminável: a estagnação na inferioridade.

(Foto: Wendell Rezende/Mandacaru)

quarta-feira, 5 de junho de 2019

O protagonismo rubro para além de um século

Por Davi Tenório


            Uma instituição que atravessa 110 anos exercendo relevante papel sócio-cultural jamais morrerá. Há mais de um século, o Club Sportivo Sergipe presencia as diversas manifestações do cotidiano do nosso estado, seja na esfera esportiva, na social, na cultural e na política. O Sergipe não esteve em uma posição passiva: foi pioneiro e atuante, moldando-se e ligando-se às novidades e às necessidades de cada período histórico. Esta característica, mais do que nunca, deve ser posta em ação no difícil presente, observando e, sobretudo, respeitando os exemplos da sua grande história.

(Foto: Davi Tenório)

           
Em uma época na qual a pacata província se deparava com as instigantes novidades vindas de fora, jovens idealistas sonharam com a implementação de uma cultura social e esportiva vista nos grandes centros do país, porém com uma identidade genuinamente sergipana. A princípio, lançaram-se sobre as águas do rio que não só nos banha, mas que batiza os filhos desta terra. Nesta fase, ainda havia muito caminho a ser percorrido, além de barreiras a serem ultrapassadas. Uma instituição que almeja ser longeva e inserida na sociedade precisa se abrir a ela. Assim, esses jovens visionários cederam aos apelos de um esporte que se popularizava em campos improvisados da cidade. Já no primeiro contato com o futebol, contamos com a bravura e o talento de nomes como Roque, atleta negro e simples “contínuo” (o “office-boy” dos nossos tempos) do Banco do Brasil, que nos honrou não só com o primeiro gol da História Rubra, mas como nosso primeiro ídolo e artilheiro[1] [2].

Zé Pequeno: o Príncipe do Futebol Sergipano

  Por Davi Tenório Zé Pequeno, o Príncipe do Futebol Sergipano. 1967. No dia 13 de julho de 2023 o futebol sergipano perdeu um dos seus ...