Por Davi Tenório
Após a paralisação do campeonato
sergipano, a Nação Colorada foi surpreendida na noite passada com a notícia do
encerramento dos contratos dos seus jogadores e da sua comissão técnica. É
impossível encontrar algum torcedor que não esteja cabisbaixo com essa
situação, mas esse é apenas um dos sinais da fragilidade do mundo em que
vivemos, o qual sempre nos alertou do tamanho das nossas responsabilidades.
Reprodução: Instagram @cssergipe |
Há de se lembrar que não se trata
da primeira paralisação da história da competição, nem mesmo a “retirada” do
Club é algo inédito¹. Acontece que uma instituição centenária, pioneira na
formação da cultura esportiva em nosso estado, mais do que se prejudicar
financeiramente, não poderia arriscar o seu legado diante de uma grave crise
global. O Gigante que ensinou a todos os sergipanos o valor do esporte, ao
introduzir e disseminar tal prática, não deveria expor a sua gente ao perigo
desta presente pandemia. Portanto, uma atitude mais do que sensata da
diretoria.
É preciso destacar também que
esta curta temporada mostrou a força e o peso desse manto. Mesmo com toda a
turbulência, calamos, novamente, as mais débeis afirmações daqueles que
cravaram a nossa queda. Quem tem o privilégio de ser colorado será sempre
invejado por aqueles que surgiram vislumbrando a nossa história já consagrada
nesta terra.
Por fim, a união dos atletas e da
comissão que nos alçaram à luta pela taça – com grandes chances de ter sido
mais uma dentre trinta e cinco do nosso Memorial – será sempre lembrada e
aplaudida por nossa torcida. O Club Sportivo Sergipe é imenso e nunca esteve
alheio ao que ocorre ao seu redor, várias crises já foram vivenciadas e ultrapassadas.
Sendo assim, novas histórias continuarão sendo escritas. Viva o Mais Querido!
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