O Club
Sportivo Sergipe completa 109 anos nesta quarta-feira, dia 17 de outubro de
2018, data especial para o futebol sergipano e para toda a nação colorado.
Aproveitamos para relembrar uma das conquistas da sua rica galeria de troféus:
o título de campeão sergipano de 2003, a 32ª conquista estadual.
Por Davi Tenório
Havia
muitas expectativas dos clubes sergipanos em torno do Campeonato Sergipano de
2003, enquanto o rival do Bairro Industrial buscava o seu inédito tricampeonato,
o Sergipe se reforçava para retomar o protagonismo exercido nos anos 1990, em que
o clube conquistou 8 títulos estaduais, com o retorno de nomes consagrados na
história do clube como o artilheiro Pedro Costa e o técnico Maurício Simões.
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| O técnico Maurício Simões que retornava ao João Hora em busca do 32º título sergipano. |
A 1ª fase da competição foi composta por 2 turnos, na qual o primeiro colocado de cada turno realizaria uma final que dava ao vencedor a vaga para a grande decisão do estadual. Após um 1º turno abaixo das expectativas, terminando na 3ª colocação atrás do Lagartense e do Confiança, o Sergipe realizou uma campanha avassaladora no 2º turno, com 100% de aproveitamento. A final da 1ª fase foi realizada no dia 22 de junho de 2003, em que O Mais Querido venceu o seu maior rival pelo placar de 2 a 0, garantindo, assim, sua vaga para a grande decisão de 2003.
Já a 2ª fase do Sergipano de 2003 foi disputada apenas pelos 6 melhores times da etapa anterior em jogos de ida e volta. O primeiro colocado desse hexagonal garantiria uma vaga na grande decisão contra o Club Sportivo Sergipe. No entanto, os colorados mantiveram o gás da reta final da fase anterior, chegando a última rodada do hexagonal precisando de apenas um empate contra o seu maior rival para conquistar o título com antecedência.
Foi assim que no dia 10 de agosto de 2003, o Batistão esteve lotado para o maior dos clássicos sergipanos, com a massa colorada ansiosa para levantar seu 32º troféu de campeão sergipano, enquanto os azulinos depositavam suas esperanças em uma vitória que forçasse mais dois jogos decisivos e um inédito tricampeonato, que mais uma vez não veio.
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| Jogadores comemorando o gol que sacramentou o título marcado por Nilson. |
O Clássico Maior foi assistido por mais de 14 mil pagantes, que presenciaram um primeiro tempo nervoso e sem gols. O grito da galera estava guardado para a etapa complementar, quando Hamilton, aos 15 minutos, abriu o marcador para O Mais Querido. O gol aumentou a vantagem rubra e reduziu a pressão sobre os jogadores colorados, os quais aproveitaram do desespero do rival para aumentar o marcador aos 30 minutos com Nilson, que driblou o zagueiro azulino e chutou a bola no canto direito do goleiro Fábio, o qual só pode observar o segundo gol do Sergipe. A partir daí a massa colorada fazia a festa nas arquibancadas, vendo a torcida rival deixando as arquibancadas e o Gipão controlando a partida. Ainda houve um gol marcado por Mazinho anulado pelo juiz da partida Paulo César de Oliveira, mas nada que atrapalhasse a festa em vermelho e branco no Batistão e em todo o Estado. O Sergipe havia se tornado o campeão sergipano de 2003.
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| O vitorioso técnico Maurício Simões nos braços da equipe. |
O
Sergipe jogou com: Schumacher, Jorginho, Janduir, Kiko, Vicente (Antonio
Carlos), Lima, Hamilton, Nilson, Mazinho, Pedro Costa (Alex Olinda) e Gilson Costa.
Técnico: Maurício Simões.
O
Confiança jogou com: Fábio, David (Marinho), Marcos Teles, Nildo, Ramon, Lopes,
Gil, Adalberto (Jadson), Jefferson, Carlos Eduardo (Bruno) e Carlos Henrique. Técnico:
Ricardo Oliveira.
Árbitro: Paulo César de Oliveira
(SP). Auxiliares: Ana Paula Silva (SP) e Walter José dos Reis (SP).
Renda e Público: R$50.172,50 /
14.094 pagantes.
Gols:
Hamilton (15 min, 2º tempo) e Nilson (30 min, 2º tempo).
Cartões amarelos: Vicente
(Sergipe), David e Jadson (Confiança).
Fontes:
rsssfbrasil.com
Jornal Cinform, edição de 11/08/2003.
Fotos: Diógenes
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