MANIFESTO DE ADESÃO DO ALMANAQUE DO GIPÃO À BANCADA RUBRA
O
Club Sportivo Sergipe é uma instituição centenária que sempre atuou como
protagonista na história do esporte sergipano. Ao longo desses quase cento e
doze anos, o Mais Querido atravessou momentos de glórias, de crises e de
reinvenções sempre ao lado da sua torcida.
Estivemos sempre na vanguarda do esporte em nosso estado. Não apenas implementamos a cultura esportiva em nossa terra, como também a apresentamos ao país. Quando o esporte deixou de ser privilégio de poucos, abrimos as nossas portas para as mais diversas classes sociais. Com esse espírito conquistamos a maior quantidade de troféus, erguemos a nossa casa, vencemos grandes adversários, assim como alcançamos grandes marcas em nível regional e também nacional.
Ocorre que nem sempre nos mantivemos em estabilidade. Não há longeva instituição que não atravesse percalços. Em 1958, membros do clube chegaram a propor o nosso “fechamento”. Coube a Zoroastro Rodrigues a tarefa de aumentar a quantidade de sócios, de agregar novas forças e de oxigenar o Vermelhinho[1][2]. Em pouco tempo, o Sergipe voltou a formar grandes equipes, a participar das principais decisões da nossa terra (como a implementação do profissionalismo no futebol sergipano), a conquistar títulos e a proporcionar grandes festas nas gerais e nas arquibancadas.
Nos
últimos anos, a nossa torcida assistiu várias trocas de comandos em nosso
clube. Dirigentes que assumiam e por turbulências internas renunciavam.
Consequentemente, perdemos precioso tempo para construir novas estruturas que
pudessem ser complementadas por novas gestões. A cada ano retornávamos à estaca
zero. Talvez tenha faltado um ambiente favorável a debates, a construção de
novos projetos e a profissionalização do nosso clube, conforme exigem os tempos
atuais.
Não estamos à procura de um salvador da pátria. É verdade que grandes lideranças foram fundamentais na história do clube e seus legados são até hoje visíveis. A História Rubra sempre reconhecerá os abnegados rubros que contribuíram para o clube. Além disso, sempre será bem-vindo todo apaixonado pelo Mais Querido que possa elevar a nossa instituição.
Acontece
que o futebol de hoje exige novas posturas. É necessário que haja um trabalho
profissional e transparente. Já diria um grande dirigente rubro: “o futebol é
um brinquedo caro”. Por isso, é necessário que o clube possa andar com suas
próprias pernas. Nesse sentido, saudamos a atual gestão, a qual finalmente
completa um ciclo apresentando um sério trabalho administrativo com bons
resultados dentro e fora de campo, mas que ainda é incipiente e que precisa ser
sempre aprimorado e expandido em várias frentes.
Aproveitando
esse ambiente promissor, decidimos participar da formação do Coletivo Bancada
Rubra com o intuito de trabalharmos pela “reinvenção” do nosso Sergipe a partir
da sua identidade: um clube de vanguarda composto pela sua imensa torcida.
Torcida essa que não só empurra o time nas arquibancadas, mas que abraça o
clube e não se contenta com pouco. É uma torcida que entende a necessidade de
transparência e de prestações de contas, o que gera a atração de investimentos
e a proteção de seu patrimônio. E, acima de tudo, é uma torcida que não aceita
ser passiva, pois é ela a fonte das nossas glórias e das nossas superações.
Desse
modo, o Almanaque do Gipão, através de seus administradores Davi Tenório e
Gustavo Tenório, adere a esse coletivo democrático e popular com a intenção de
colaborar com o desenvolvimento e a expansão do Club Sportivo Sergipe.
Mãos que ajudaram a recuperar as arquibancadas do João Hora. |
Me orgulha muito ver um trabalho tão lindo pelo amado clube
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